COMUNICAÇÃO E CIBERCULTURA

Mídia Locativa foi um termo criado por Karlis Kalnins se referindo as tecnologias de localização emergentes no ano de 2003.

Essas mídias permitem a troca de informações móvel, fornecendo dados dinâmicos sobre determinado ambiente. É um processo de emissão e recepção de informação digital, a partir de um determinado local, ou de lugares/objeto.

A publicidade atenta aos novos recursos, onde cada vez mais apropriamos ferramentas à nossas tecnologias móveis (como celular e ipad), percebe que é importante fazer um link entre campanhas off-line para as on-line através dessas mídias e resultar em um cross over que é tão utilizado atualmente.

A Google já facilita essa relação entre mundos on-line e off-line através de aplicativos para tecnologias móveis, onde o usuário pode fotografar determinado assunto e o aplicativo reconhece a fonte e direciona para o site da marca. Com a idéia de "facilitar ao usuário a exploração do mundo a sua volta", faz com que a publicidade fique atenta e torne uma marca mais multímidia. :)

Detalhes no vídeo:

Os governos digitais já são um fenômeno mundial, e inclusive no Brasil também tem dado certo.

É uma ferramenta que tem melhorado a qualidade, segurança e rapidez em serviços prestados para a população.

Nos governos digitais os procedimentos burocráticos são simplicados, aproximam o governo do cidadão, levam informações a todos, e o melhor, ainda é gerador de empregos na iniciativa privada.

O site brasil.gov.br é um dos exemplos tupiniquins de acesso rápido aos serviços e informações sobre diversos órgãos do governo federal.

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Ao acessar o site do MTE, encontramos algumas opções de interatividade com os internautas disponível.

Não apenas o clássico "Fale Conosco" como central de atendimento, mas também uma Ouvidoria MTE como um canal direto de comunicação, onde podemos despejar reclamações, sugestões e críticas ligadas ao Ministério. Além é claro, de um Twitter de prache, com informações e novidades.

Isso tudo é interação, sendo nossas súplicas atendidas ou não.

A web a um bom tempo tem sido uma plataforma de debate democrático, políticos no mundo inteiro tem se apropriado principalmente de redes sociais buscando uma atuação diferenciada pela interação ligada ao poder de mobilização dos internautas na rede.

Para se tornar um bom uso, é necessário um planejamento e organização no que é dito, e na forma como se comunicam com os eleitores.

Não basta apenas criar uma conta na rede social, é preciso interagir diretamente e chamar atenção para bons projetos.

A principal precaução necessária é sempre se lembrar que na web erros são mais difíceis de serem apagados e geralmente sempre causarão um burburinho desfavorável, pois tudo é instantâneo.

Um exemplo de bom uso das redes foi a ação realizada durante a candidatura do Presidente Obama, que com uma boa equipe de planejamento digital e ferramentas que envolviam a participação direta do eleitor gerou o maior buzz favorável nesse estilo de estratégia tanto no Twitter, quanto no Facebook.

Cidade digital é a representação na web de um determinado lugar. Um portal de informações e serviços que podem ser de origem tanto governamental quanto privado ou da sociedade. Recebem essa denominação por levar infraestrutura para uso de novas tecnologias para o espaço físico, articulando ações de inclusão digital.

Em outras categorias, as cidades digitais podem ser sistemas 3D de simulação de áreas urbanas ou uma metáfora para projetos que não são representados em um espaço real.

As cidades digitais tem a importante missão de levar informação de fácil acesso a todos os lugares. Um bom exemplo é a implementada em Limeira, São Paulo, por suas ações realizadas pela Secretaria Municipal de nível de serviços a disposição da população, a informatização das escolas, serviços de saúde e sua infra-estrutura de conexão.

As mídias sociais tem sido responsáveis por grandes movimentos sociais, no Twitter um deles que vem se destacando nas últimas semanas foi a campanha do #preçojustojá. A campanha conseguiu mobilizar milhares de pessoas que reclamam os excessos de impostos cobrados no Brasil. Essa campanha foi criada pelo vlogger Felipe Neto em relação ao preços absurdos pagos por shows internacionais no nosso país. A campanha acabou se espalhando sobre os mais diversos produtos e serviços que sofrem taxação absurda.

Uma forma de organização coletiva são as queixas sobre insatisfação do consumidor que foi parar nas redes sociais. Consumidores criam páginas, blogs, entre outras coisas e inundam a rede com suas revoltas.
Um exemplo recente foi o Notebook roubado de uma mala lacrada da ex-BBB Tessália pela empresa aérea Tam. Ela aproveitou sua influência na rede divulgando o ocorrido e ganhou adesão de centenas de seguidores que levaram a hashtag #failtam aos assuntos mais comentados no Twitter.

Já é prática comum montar sua família com adesivos colados na traseira do carro, cujos desenhos representam os componentes da família, incluindo o cachorro e o papagaio.
Esse fato divide opiniões.
Pois com a fraca Segurança Pública que temos a disposição, os adesivos podem causar uma exposição pública e virar mira de criminosos.
Demonstrar os sentimentos pela família nos tornou frágeis a práticas como por exemplo, seqüestros e furtos.
O que não é percebido e alertado, é o perigo das redes sociais, como Twitter e Facebook, onde fotos dos familiares, do interior de suas casas, patrimônios expõe muito mais as pessoas que simples adesivos.
A liberdade individual na cibercultura representam um risco em potencial, pois a rede está longe de possuir um monitoramento adequado. O importante é ter bom senso, tomar cuidado, e aproveitar o que as redes sociais oferecem. (: